Reestruturação organizacional para pequenas empresas
No ambiente comercial, as mudanças estão ocorrendo a uma “velocidade incontrolável”, conforme as novas necessidades dos clientes, estratégias qualificadas dos concorrentes e crises econômicas. As pequenas empresas que querem obter um diferencial empresarial são forçadas a desenvolverem um planejamento de estrutura organizacional mais flexível, adaptando-se rapidamente ao meio externo, antevendo as mudanças para garantir sua sobrevivência e ampliar a competitividade. Nesta leitura, o empreendedor irá compreender uma importante ferramenta estratégica, implantada em empresas de sucesso: a reestruturação organizacional.Estrutura Organizacional
O processo de estruturação nasce com um empreendedor, que ao ver o crescimento do volume de tarefas, por causa do desenvolvimento, têm que contratar colaboradores e agrupá-los de forma hierárquica em funções, sendo: vendas, marketing, produção, recursos humanos, etc. Caso este agrupamento de atuação e habilidades seja feito sem critérios, pode comprometer a comunicação interna e entre a empresa e os seus clientes, devido ao excesso de burocracia que será criada para manter um padrão no atendimento. Com o passar do tempo, a complexidade aumenta, acontecendo o inchaço funcional e se não houver a profissionalização da administração, a sobrevivência desta empresa estará com os dias contados.
Reestruturação Empresarial
A reestruturação empresarial é um trabalho de análise permanente de criação, implementação, aprimoramento de sistemas, pessoas, processos, indicadores e informes gerenciais. Deve ser realizado em parceria com consultorias, pois possuem experiência prática, são imparciais, mostram os problemas e soluções de forma administrativa científica. Conjuntamente com o empreendedor ou diretoria da empresa, é possível obter maior conhecimento, através do “diagnóstico organizacional”, que permite avaliar quanto os processos gerenciais instituídos estão gerando resultados.
A Reestruturação Organizacional é necessária para:
- Detectar escoamento do faturamento;
- Identificar as tarefas que precisam ser desempenhadas;
- Medir o desempenho compatível com objetivos e metas;
- Definir os papéis e responsabilidades pelas atividades e processos decisórios;
- Ter a qualidade percebida pelos colaboradores, diretoria, clientes e fornecedores;
- Ter maior agilidade e acompanhamento de mudanças do mercado;
- Minimizar custos e eliminar retrabalhos, compras erradas e desperdício;
- Maximizar lucro, inovação e criatividade no aprendizado constante, através da pesquisa de campo;
- Possuir dados econômicos e financeiros confiáveis;
- Ter preço de venda competitivo;
- Definir Missão, Visão, Objetivos, Políticas e Estratégias da Organização;
- Planejar estrategicamente, alinhando os interesses entre funcionários, gerentes e diretoria;
- Identificar Pontos Fortes e Oportunidades para melhoria com implantação coordenada de ações;
- Proteger a empresa de possíveis ações de concorrentes, etc.
Com o projeto final da nova estrutura, o próximo passo é o respectivo treinamento dos executores, com o objetivo de atingir tomadas de decisões rápidas e acertadas, para encantar e atender as novas necessidades dos clientes, mantendo a fidelização.
Dependendo da empresa, em média, os resultados com aumento da margem de lucro começam aparecer a partir do terceiro mês. Podendo se estender no máximo até sessenta meses, quando é necessário fazer uma total atualização dos processos produtivos, baseados em concretos relatórios de controle e desempenho administrativo.
Luis Cláudio (Administrador de Empresas, Professor e Consultor-Coordenador da Maxximus Consultoria em Administração – http://maxximusconsultoria.adm.br)
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