Albert Einsten tinha razão, em nenhuma época na historia da humanidade aconteceram tantas mudanças como nos últimos 30 anos.
Não deveríamos pretender que as coisas mudem (melhorem) se sempre fazemos o mesmo. As dificuldades e a crise são a melhor benção que podem acontecer com as pessoas, porque elas trazem progresso. Se ainda tem dúvidas, vejamos. Na década de 80 foi feita uma pesquisa por Luis Grifalco quando ele levantou todas as patentes que foram registradas nos órgãos internacionais de patentes. Ele observou um padrão muito interessante:
Primeiro, havia pico de incidências de lançamentos de patentes. Existiam certos momentos em que as pessoas eram mais criativas e, por tanto, eram registradas mais patentes.
Segundo, curiosamente esses picos ocorriam em momentos de grande crise econômica e
Terceiro, ele constatou que a distância entre esses picos era de aproximadamente 55 anos.
Exatamente como previsto, considerando estas tendências, o último pico teve inicio na década de 1990, o qual está sendo impulsionado pela biotecnologia, a eletrônica, a ciência espacial.
A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura.
É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado". Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, insulta o seu próprio talento e ainda passa a respeitar mais os problemas do que às soluções.
A verdadeira crise é a crise da incompetência. Outra evidencia de insanidade das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o comodismo. Em vez disso, trabalhemos duro e com inteligência, seja humilde e reconheça que precisa de ajuda – você não é obrigado a saber tudo. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora que existe que é a tragédia de não perseverar e continuar lutando para superá-la. Pense de que cada vez que “fracassa” está mais próximo do resultado desejado.
Numerosos estudos confirmam que as organizações mais rentáveis e de reconhecido sucesso são aquelas que um dia questionaram seu desempenho. Por exemplo: Um estudo recente confirmou que pelo menos um 86% das melhorias em vendas e rentabilidade em geral foram resultados de mudanças realizadas na direção estratégica. As mudanças do mercado estão obrigando as empresas a mudar seu atual sistema de tomada de decisões, para um novo sistema que seja:
a) Mais rápido, com decisões tomadas por quem está mais perto do problema, e não através de uma complicada burocrática linha hierárquica;
b) Mais eficiente e eficaz, utilizando a inteligência de um número maior de pessoas, e não apenas a dos gerentes.
Somente através da aprendizagem, do desenvolvimento profissional de todos os membros da organização, é que se podem produzir mudanças. É como disse Jacques Nasser da Ford, "O que faz que um processo de mudanças funcione, em uma empresa, é a educação empresarial". Não existem magias, soluções rápidas ou outro caminho diferente que seja eficaz e seguro.
Por outro lado, se observamos qual a melhor forma para um líder desenvolver vantagens competitivas, vamos descobrir que na maioria dos casos, foi criando novas condições de trabalho, ou seja, que o crescimento da organização está baseado justamente naquilo que não é conhecido - SIGNIFICA MUDANÇAS !!! e quando não aprendemos a provocar e aproveitar as mudanças – em outras palavras, nos acomodamos - a própria natureza nos prepara situações catastróficas (econômicas, naturais, globais, etc) - são as chamadas crises, justamente para nos obrigar a utilizar nossa criatividade e inteligência, no desespero da sobrevivência e sair da mesmice e da inércia do dia-a-dia.
FATOS REAIS QUE CONFIRMAM
Sobrevivência e mortalidade das empresas Paulistas de 1 a 5 anos de idade.
No final de 2004 foi realizada uma pesquisa a partir de uma amostra planejada de 4.650empresas abertas nos anos de 1999 a 2003 (clientes SEBRAE-SP e não-clientes). As fontes e abordagens consideradas foram:
–Levantamento de dados na JUCESP (registro de abertura e ficha de breve relato)
–Identificação do CNPJ na SRF
–Visita ao endereço atualizado da empresa (para entrevista)
–Consulta a vizinhos, atual inquilino do imóvel e imobiliária
–Contato por telefone
–Visita à residência dos proprietários
–Consulta a antigo contador ou advogado da empresa
–Consultas diversas (Ass. Comercial, moradores do bairro e sindicatos)
–Entrevistas efetivadas: 3.453 (ex) sócios-proprietários
Das 129.000 empresas abertas em São Paulo em 2004, 73.000 foram fechadas (56,6%)
Isto gerou a perda de 281.000 empregos (3,5 estádios do Morumbi lotados por ano), a perda de uma poupança de 1,7 bilhões, a perda de um faturamento de 13,1 bilhões de reais; ou seja; gerou uma perda financeira de 14,8 bilhões na economia do estado e do país. Quais as principais causas???
Principais causas da mortalidade das empresas paulistas (RESUMO)
PRINCIPAIS PROBLEMAS
a) Comportamento empreendedor
Características (conhecimentos, habilidades e atitudes) empreendedoras insuficientes. Precisam ser aprimoradas.
b) Planejamento prévio
Falta planejamento antes da abertura (quando ele existe, é deficiente).
c) Gestão empresarial
Deficiências na gestão do negócio, após a abertura (ex.: aperfeiçoamento de produtos, fluxo de caixa , gestão de pessoas, propaganda e divulgação, gestão de custos e busca de apoio/auxílio).
OUTRA PESQUISA MAIS ATUAL (20/08/2007)
Pesquisa sobre procura de conhecimentos do pequenos empresários
Pequenos empresários buscam mais conhecimento.
O empresário brasileiro tem buscado mais informações na hora de abrir e gerenciar sua empresa. É o que mostra a pesquisa 'Taxa de Sobrevivência e Mortalidade das Micro e Pequenas Empresas', desenvolvida pela Vox Populi sob encomenda do Sebrae e divulgada nesta segunda-feira (20) em Brasília.
O levantamento traz as taxas de sobrevivência e os principais fatores condicionantes da mortalidade das empresas de pequeno porte, apresentados por região, por unidade da Federação, e Brasil. Para o desenvolvimento do estudo, foram rastreadas, no primeiro semestre de 2007, 14.181 empresas constituídas no período de 2003 e 2005, sendo 13.428 ativas e 753 extintas.
Na pesquisa foram analisados diversos aspectos, entre eles o percentual de empresários que, entre os anos de 2003 a 2005, buscaram assessoria para ter auxílio no gerenciamento da empresa. Em 2003, 53% das empresas ativas e 52% das empresas extintas responderam que sim a esse item.
Em 2004, houve um aumentou no número de empresas ativas que procuraram orientação, foram 55%. Essa mesma porcentagem se manteve em 2005. Com relação às empresas extintas, em 2004, 46% buscaram auxílio e em 2005 esse número cresceu para 56%.
Aos empresários que procuraram ajuda, foi oferecida uma questão de múltipla escolha, com dez alternativas, para que eles listassem os lugares em que buscaram auxílio. A resposta 'contador' ficou em primeiro lugar entre as empresas ativas durante os três anos consecutivos, com taxa de 42%. As empresas extintas também elegeram o contador como a sua principal fonte de consultoria, variando as taxas entre 35% e 45% durante os três anos pesquisados.
O Sebrae foi o segundo mais votado tanto pelas empresas ativas, com 17% em 2005, quanto pelas extintas, com 19%. Esses percentuais cresceram expressivamente com relação à pesquisa anterior (2000/2002), quando foi constatado que, nas empresas ativas, a procura pelo Sebrae era de 4% e nas extintas 3%.
Na pesquisa atual, as empresas que procuraram o Sebrae fizeram, em média, até dois tipos de assessoria, principalmente nas áreas de Gestão Empresarial, Gestão Financeira e Gestão de Recursos Humanos. As áreas de Acesso a Mercados e Inovação e Acesso a Tecnologia também foram mencionadas.
Pesquisa da Serasa indica que boa gestão atrai lucro
O modelo brasileiro de excelência de gestão e da qualidade, forjado no início dos anos 90 e depois desenvolvido e disseminado pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), acaba de obter uma prova de eficácia. Uma pesquisa inédita realizada pela Serasa e obtida com exclusividade pela AGÊNCIA ESTADO, mostrou que os resultados financeiros de empresas que adotam a cartilha de qualidade e excelência em gestão de negócios superaram aquelas que não utilizam o modelo.
É a primeira vez que o método desenvolvido no Brasil sobre como gerir uma empresa é referendado por dados econômico-financeiros. "Temos um modelo que funciona", explica Antonio Tadeu Pagliuso, superintendente-geral da FNQ, entidade que encomendou o trabalho. A pesquisa avaliou o balanço de 124 empresas membros da FNQ. Estes foram comparados aos de empresas que não adotam o modelo. O acompanhamento foi feito durante seis anos.
A pesquisa considerou os macro-setores industrial, comercial e de serviços. Neste último, foi extraído o segmento financeiro dos bancos, que teve uma avaliação à parte. A indústria que investiu no modelo de gestão teve em 2005 uma margem de lucro sobre o faturamento líquido 7% melhor do que aquela que não adotou. Em 2005, a margem média de lucro das indústrias com modelo de excelência de gestão foi de 22,1%. Entre as que não incorporaram, foi de 15%.
No setor comercial, a margem de lucro sobre faturamento líquido ficou em 3,5% em favor do grupo de empresas que assumiram o modelo de gestão. Entre as que não adotaram, a margem foi de 2,6%.
No setor de serviço, a lucratividade sobre a receita líquida foi de 15,9% ante 9,6%, entre empresas com e sem sistema de gestão, respectivamente. Este foi o comportamento geral de todos os indicadores incluídos na pesquisa, como margem de geração de caixa, endividamento e evolução do faturamento.
"O resultado como um todo foi interessante. O único indicador do qual dispúnhamos era o do Prêmio Nacional da Qualidade, mas, neste caso, são as empresas que se apresentam e mostram os resultados. Os dados apontados na pesquisa nos dão mais elementos para avaliar a eficácia do modelo que disseminamos", avalia Pagliuso.
"Criou-se no Brasil uma celeuma, um paradigma, de que adotar modelos de gestão é caro e complicado. Os dados da pesquisa mostram que NÃO implantá-los pode sair ainda mais caro. A falta de excelência de gestão e de qualidade é que pode ser caro", aponta Pagliuso. O modelo da FNQ já faz parte da grade curricular de 70% dos cursos de graduação no País. Na pós-graduação, praticamente todos adotam o modelo.
No final de 2007 foi realizada outra pesquisa pelo IBOPE onde verifica os índices atuais de sustentabilidade das empresas. Confirme você mesmo no site.
Com tudo isso, vale a pena ou não investir em melhoria do desempenho?? Se sua resposta for positiva, fale conosco e nos dê uma oportunidade de lhe apresentar uma proposta de acordo com suas condições.